Novos parâmetros para a gasolina brasileira
A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) prepara uma resolução que visa elevar a qualidade da gasolina vendida no país. O objetivo é atualizar as especificações do combustível para atender padrões internacionais e às novas tecnologias de motores dos veículos.
A nova resolução, segundo a ANP, contempla, principalmente, dois pontos: aumento da massa específica (densidade) mínima da gasolina, o que significa mais energia e menos consumo; e fixação de limites para a octanagem RON, já presente nas especificações da gasolina de outros países.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, para especialistas não há impactos significativos sobre a Petrobras, que já produz gasolina com padrão de qualidade considerado satisfatório. Para importadores, porém, o processo pode resultar em aumento de até 6% no preço da gasolina importada.
O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, diz que a medida reduz também a possibilidade de importação de ‘gasolinas leves’, com menor densidade e, portanto, menor rendimento. “É bom para o consumidor, que vai ter uma garantia de uniformidade da qualidade da gasolina”, afirma.
A ANP não informou quais as propostas de limites para a densidade e a octanagem RON.
Por Denise de Almeida