por Denise de Almeida

 

Muito mais do que cumprir as regras estabelecidas pela legislação do Conselho Nacional  do Meio Ambiente (Conama), os chamados postos ecoeficientes têm a preocupação com  o meio ambiente em todas as fases do negócio, desde o projeto, passando pela  construção, até a operação, sempre com o objetivo de aumentar a eficácia na gestão da  água, energia, materiais e resíduos.  

Com estimativas de que um posto ecoeficiente completo custe apenas 5% a mais do que  o  posto convencional, o resultado, segundo a companhia, não é apenas uma obra civil de  edificação e  instalações, mas um novo conceito de posto, cujo retorno do investimento  extra ocorre em  32 meses.  

A vantagem, além dos ganhos  ambientais por se utilizar menos recursos naturais, está  na redução dos custos operacionais. Na gestão de energia, por exemplo, com o melhor   aproveitamento da luz natural e instalação de sensores de presença nos ambientes com  lâmpadas e luminárias, os estabelecimentos podem chegar a reduzir em até 34% o  consumo de energia elétrica. Já com relação à água, a economia na conta vem com o  reaproveitamento de água da chuva, uso de  sistemas de fechamento automático de  torneiras, redução de consumo em descargas e  vasos sanitários, entre outros pontos. 

Ainda segundo a distribuidora, a decisão sobre os itens de ecoeficiência a serem  adotados leva em consideração a viabilidade econômica e a possibilidade de replicar a  iniciativa de forma rápida na rede, para obter resultados imediatos e tangíveis. 

“A empresa acredita que apostar em ações em prol da sustentabilidade, que demonstram  empenho ético nos negócios e compromisso com o futuro, traz benefícios para todos",  afirma o diretor-superintendente da Ipiranga Leocádio Antunes.