Por Denise de Almeida


Com
a chegada das festas de final de ano, férias escolares e o crescente fluxo de
pessoas, o risco de transmissão de doenças entre habitantes de regiões
geograficamente distantes do planeta também aumenta. Por isso, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de monitorar a segurança
sanitária de pessoas e produtos que entram e saem do país, também orienta
quanto aos riscos que o viajante se expõe (e que pode representar para os
outros!) ao fazer uma viagem, especialmente internacional.

No
Guia de Bolso do Viajante elaborado pela agência, é possível encontrar
orientações sobre como adequar-se às exigências sanitárias internacionais. Veja
algumas dicas:

 

Antes
da Viagem

 

•    Consulte seu médico para uma avaliação,
principalmente caso possua alguma doença pré-existente;

•    Evite viajar na vigência de qualquer doença
infecciosa aguda;

•    Se precisar fazer uso de medicamentos sob
prescrição médica, obtenha a receita e adquira os medicamentos na quantidade
suficiente para toda a viagem, pois nem sempre é possível adquirir medicamentos
em outros países;

•   A entrada de qualquer medicamento em outros
países poderá sofrer fiscalização sanitária, portanto, não esqueça a prescrição
médica. Recomenda-se que os medicamentos sejam mantidos na caixa original para
melhor identificação;

•    Certos países mantêm com o Brasil acordos
internacionais recíprocos, que permitem o atendimento de cidadãos brasileiros
pelas redes públicas de saúde. Para saber mais sobre o Certificado de Direito a
Assistência Médica, acesse http://sna.saude.gov.br/cdam/;

•    Considere a possibilidade de contratar um
seguro internacional de saúde particular.

 

Vacinação

 

•    Como medida de controle da febre amarela,
alguns países exigem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia
(CIVP) para o ingresso em seu território. Acesse a lista dos países que fazem
essa exigência no endereço http://www.who.int/ith/countries/en ;

•    Disponível nos postos de vacinação, a vacina
contra febre amarela deve ser administrada pelo menos dez dias antes da viagem,
quando o viajante receberá o Cartão Nacional de Vacinação. Para a emissão do
CIVP, o viajante deve procurar os Centros de Orientação ao Viajante da Anvisa,
levando o seu Cartão Nacional de Vacinação e um documento de identificação
oficial com foto;

•    Outras vacinas também poderão ser recomendadas
como medida preventiva ao viajante que se desloca para áreas de risco.
Informe-se nos Centros de Orientação ao Viajante se existe essa indicação para
o destino da sua viagem;















































•    É bom lembrar que as vacinas geralmente têm
um período, que varia entre 10 dias e 6 semanas, até atingir a proteção
esperada. Por isso, devem ser aplicadas com a devida antecedência à viagem.