por Denise de Almeida

  

A partir de 2013, os carros da Fórmula 1 usarão motores mais ecológicos, com consumo 35% menor que os atuais e dispositivos de recuperação de energia acoplados.  

A manobra, segundo anunciou a Federação Internacional de Automobilismo (FIA),  é uma tentativa de refletir a eficiência dos combustíveis nos carros de rua e popularizá-los,  aumentando a demanda pelos motores.   

De acordo com a entidade, os atuais motores V8, de 2,4 litros consomem muito combustível e, por isso, serão substituídos por blocos de 1,6 litros de quatro cilindros, com um sistema de reaproveitamento de energia e restrições de combustível. Além disso, a capacidade máxima dos novos motores será de 12 mil giros, inferior à atual.

Outra novidade será que os pilotos só poderão usar cinco motores na temporada 2013, três a menos que os oito atuais.  

Essa decisão, segundo alguns analistas, poderá ser crucial para a Fórmula 1, já que esta é uma modalidade que grandes construtores como  BMW Honda e  Toyota abandonaram, entre outras razões, pelo alto custo dos combustíveis.   

Incentivo fiscal para carro híbrido divide governo e montadoras

 

Segundo o jornal Valor Econômico, duas quedas de braço –  uma dentro do governo e outra entre montadoras – definirão o espaço dos carros elétricos e híbridos no Brasil.  Em Brasília,  enquanto o Ministério da Fazenda se mostra suscetível à redução do imposto desses veículos,  o Ministério do Desenvolvimento ainda não se convenceu que essa seja uma boa ideia.

No lado empresarial, o grupo interessado no benefício,  que até pouco se limitava a marcas com pequena participação no mercado,  ganha agora força com a decisão da Toyota de vender o híbrido Prius no Brasil, a partir deste ano. 

As discussões entre governo e indústria foram suspensas até que as equipes da Fazenda e do Desenvolvimento cheguem a um consenso.  A expectativa do grupo das montadoras interessadas no incentivo é que os IPI dos carros elétricos e híbridos seja reduzido para algo entre zero e 7%, que é a atual alíquota dos modelos 1.0.

O futuro do RG e do CPF  

 

A Receita Federal pretende agilizar  a troca de informações do Registro de Identificação Civil (RIC)  e do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).  As cédulas de identificação estão sendo substituídas por um cartão magnético,  com impressão digital e chip, que incluirá foto, assinatura e informações como nome, sexo, data de nascimento,  filiação e naturalidade, entre outros dados.  

Pela proposta, todas as vezes em que for emitido o RIC, o sistema automaticamente consultará a base de dados do Fisco para saber se o contribuinte está no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).  Se estiver, os dados serão incluídos também no RIC. Se for um cidadão sem registro no CPF,  o cadastro no RIC permitirá a inclusão na base de dados da Receita.