por Cristiane Collich Sampaio

O Bate-papo com o Sincopetro, uma iniciativa que a entidade paulista colocou em prática há algum tempo, por meio de reuniões abertas da diretoria com os revendedores, deu frutos. Desde setembro alguns empresários jovens vêm se reunindo regularmente na sede do sindicato com o propósito de elaborar e desenvolver projetos em benefício da categoria no estado.

Marcos Costa Linguitte, do Posto Oratório, localizado na Zona Leste da capital, diz que sempre foi interessado nas questões relacionadas ao seu negócio, também porque seu pai integra a atual diretoria do Sincopetro. “Nessas reuniões, o Zeca pediu colaboração e acabamos formando um grupo de empresários jovens – como os que atuam na Fiesp e em outras instituições sindicais – e já realizamos cinco reuniões, até agora”, revela.

Para ele, a importância da experiência dos que trabalham no sindicato há anos não pode ser dispensada: ”trazemos o entusiasmo, a vontade de fazer algo para que as coisas melhores, novas ideias, para juntar forças com a experiência dos mais velhos, em benefício da classe.”

Na pauta

Esse grupo é independente, não faz parte da diretoria, e nesse momento trabalha com prioridades, como a melhoria da margem da revenda. Além de uma pesquisa, a ser realizada em todo o estado, para apurar as principais preocupações dos revendedores, a equipe está investindo na atualização dos dados da Planilha de Custos da Revenda. “Quando estiver atualizada, queremos incentivar os revendedores a utilizá-la, já que é um ótimo instrumento para a administração de custos”, comenta Marcos Linguitte.

Ele afirma que esse grupo de trabalho é integrado por seis participantes mais assíduos, de um total de 12, e aberto a quem quiser ajudar a categoria. “Sabemos que este trabalho pode gerar resultados no médio e longo prazo e, por isso, é preciso ter paciência. Não estamos pensando no nosso negócio somente, mas em um bem maior, que é a melhoria das condições da categoria como um todo”, declara.