por Márcia Alves
No Brasil, as lojas de conveniência estão presentes em 6.153 postos, dos 38.338 estabelecimentos existentes, segundo levantamento do Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom). O número de lojas no país é maior do que a Inglaterra, Espanha, Argentina, Venezuela e Chile. Porém, nesses países, a quantidade de postos também é menor. Por isso, proporcionalmente, o Brasil apresenta o índice mais baixo entre todos: 16%.
Entretanto, a estabilidade econômica, o aumento de renda da população e o crescimento da frota de veículos deverão mudar esse quadro. Até 2015, o Sindicom prevê um aumento de mais 10 mil lojas. O Nordeste está entre as regiões do país com maior potencial para expansão do segmento de lojas de conveniência, segundo avaliação da entidade. O perfil das lojas de conveniência têm mudado para atender a demanda, incorporando mais itens de alimentação, como sanduíches, saladas e até refeições prontas. É uma tendência mundial, afirma Alísio Vaz, presidente do Sindicom.
De acordo com a entidade, a tendência é o crescimento das redes de lojas pertencentes a distribuidores, que juntas respondem por 50% do mercado, como BR Mania, Am/Pm (Ipiranga), Entreposto (Ale) e Select (Raízen). A Raízen confirma essa disposição, anunciando a pretensão de duplicar em quatro o número de lojas, que hoje é de 500 unidades. Miramos tanto em lojas novas quanto na formatação de pequenos pontos de venda que os distribuidores já tenham aberto nos postos por conta própria, diz Leonardo Linden, diretor-executivo de marketing da Raízen.