por Cristiane Collich Sampaio

Em julho passado, Cyro Souza, que até então ocupava a diretoria de Operações da ALE, assumiu a vice-presidência da companhia. Cyro, que é economista e engenheiro civil, passou a desempenhar as funções de Jucelino Sousa, que agora integra o Conselho de Administração da empresa. Marcelo Alecrim continua na presidência da organização.

Cyro Souza é graduado em economia pela Universidade Católica de Salvador (BA) e em engenharia civil pela Universidade Federal da Bahia, com MBA em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Depois de atuar nas áreas de marketing e varejo de outras empresas do segmento de combustíveis, em 1997 o executivo ingressou na SAT Distribuidora de Petróleo, a qual, em 2006 se uniu à ALE. 

“Com a entrada de Cyro, não houve mudanças na estrutura; trata-se apenas de um processo normal de sucessão”, comenta Jucelino. Segundo ele, o novo vice-presidente já vinha sendo preparado para essa função, pois, depois de 15 anos, é necessária renovação no comando. “Agora, pretendo utilizar minha experiência de 25 anos no segmento de combustíveis em prol da equipe que hoje passa a comandar a ALE, aconselhando-os estrategicamente e visando maximizar a geração de valor para os acionistas.”

Período promissor

Cyro Souza chega à vice-presidência num período particularmente promissor, conforme transparece em suas declarações: “tivemos um primeiro semestre extremamente positivo e estamos muito otimistas, pois o mercado continua crescendo e as irregularidades no segmento estão diminuindo.” Ele afirma que a meta, agora, é “manter o ritmo de crescimento da rede de postos e acelerar o crescimento das atividades de comercialização de asfalto e a implantação de lojas de conveniência Entreposto”.

A ALE, que é hoje a quarta maior distribuidora de combustíveis do Brasil, conta com uma rede de 1,75 mil postos, aproximadamente, distribuídos em 22 estados. A empresa, que em 2010 faturou R$ 7 bilhões, prevê faturamento de R$ 8 bilhões em 2011, com a abertura de mais duas novas filiais e ampliação de sua rede ativa de revendas em pelo menos 17%. Para 2012 a meta é atingir faturamento de R$ 8,1 bilhões e ter uma rede com 2,5 mil postos.