por Denise de Almeida

Quase sempre esquecidos durante o tempo em que o posto está em pleno funcionamento, os tanques subterrâneos são responsáveis por guardar o principal produto comercializado nos postos.  Nem por isso, entretanto, o momento da compra de um novo tanque define o cuidado e atenção que o revendedor deve ter com o equipamento. 

De acordo com Volnei Pereira, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de Serviços,  Abieps,  pelo texto dos regulamentos e normas técnicas existem, hoje, dois tipos de tanques ‘disponíveis’ no mercado, os de parede simples e os de parede dupla.  Mas, na prática, só se trabalha com o segundo.    

Por isso, na hora de escolher o equipamento, não é a variedade de modelos que tem chamado a atenção do revendedor. Mas o preço!   

Sem variedade de modelos e preço, o importante mesmo, de acordo com o presidente da Abieps, é exigir que o fabricante seja certificado e, na hora da compra, analisar o porte da empresa para detectar se ela tem capacidade de atendê-lo num eventual problema com o equipamento. 

Instalação e manutenção 

Comprado o equipamento, o próximo passo a ser observado é a instalação.  Conforme exigência da Resolução Conama 273 e Portaria Inmetro 109, o instalador também deve ser certificado.  “O revendedor anda bastante atento à qualidade do serviço contratado, porém, como o preço sempre acaba desviando o foco no momento da contratação, é recomendável que o revendedor que visite obras anteriores do candidato e converse com os clientes”, diz.  

E, assim como os equipamentos básicos dos postos de combustíveis, o tanque deve ser verificado diariamente, a fim de se identificar possíveis vazamentos ou deformações.    “Em caso de problemas, a manutenção técnica deve ser solicitada e o revendedor deve ficar atento também ao programa de manutenção técnica preventiva estabelecido no contrato com o fabricante-fornecedor”, finaliza.