por Denise de Almeida
A Federação do Comércio de Minas Gerais divulgou estudo que revela que, seis meses após o fim da exclusividade das bandeiras nas máquinas de cartão de crédito e de débito, os comerciantes de sua área de atuação registraram redução média de 42% nas despesas com a utilização dos equipamentos.
Segundo levantamento realizado pelo departamento de economia da entidade, 78% dos comerciantes disse ter sido possível reduzir os custos e renegociar novos valores junto às administradoras. Nas tarifas para cartão de crédito, a diminuição foi percebida por 76,9%, com um desconto de 29% nas taxas. Para o serviço de débito, a redução atingiu 74,5% das empresas, com queda de 34% no valor.
Ainda de acordo com a Fecomércio mineira, com a adoção do novo modelo, os comerciantes passaram a trabalhar com diferentes bandeiras, pagando o aluguel de apenas um terminal. Além disso, a concorrência acirrada entre as operadoras fez com que houvesse redução no valor cobrado nas taxas de aluguel.
Após as renegociações, além da menor taxa de aluguel, para 58,7% dos entrevistados, o principal benefício verificado pelos empresários foi a melhora nas condições de pagamento.