por Márcia Alves


 


Com 400 lojas espalhadas pelo Brasil – distribuídas em shoppings, redes de supermercados e pontos de rua – a CVC resolveu apostar em nova estratégia de vendas. Há cerca de dois meses, a empresa inaugurou a primeira loja em posto de combustível, situado no bairro da Saúde, em São Paulo.


Mas não se trata de franquia. Conforme explica o executivo Valter Patriani, todas as lojas são comandadas por representantes (em geral, ex-funcionários), ou agentes de viagens que se tornaram exclusivos, ou seja, profissionais com ampla experiência no mercado de turismo. 


“Cada abertura de novo ponto é amplamente estudada, analisada e acompanhada pela CVC. No caso da primeira loja em posto de combustível, a operadora aprovou a idéia de Rodermil Pizzo, funcionário de longa data e agora o empreendedor responsável pela gestão desse modelo inovador. A CVC deu toda assistência e consultoria para que a idéia se tornasse realidade”, acrescenta Patriani.


Rápido e simples


A nova loja da CVC reforça o movimento de instalação de diversos tipos de negócio em postos de combustíveis. O executivo da CVC entende que os postos estão fortalecendo, cada vez mais, essa tendência por atraírem grande fluxo de pessoas, tornando-se excelentes pontos para vendas de produtos e serviços.


“Muitos postos de combustíveis já têm lojas de conveniência e também ampla estrutura de prestação de serviços, com estacionamento gratuito para o cliente, horário de funcionamento estendido, inclusive nos finais de semana e feriados, caixas eletrônicos, cafeterias, restaurantes e lotéricas”, completa.


O novo modelo também mira um público diversificado, visando convencê-lo de que comprar um pacote turístico é rápido e simples, sobretudo em locais de fácil acesso.


Para os próximos anos, estão previstas mais 12 lojas da CVC em postos de combustíveis, cuja instalação é 60% mais barata que nos locais tradicionais. “Vale lembrar que, como se trata de uma novidade, o faturamento previsto fica em torno de 60% em comparação com a média da rede CVC”, explica Patriani.


Além dos postos de combustíveis, a operadora também deve abrir novos pontos em estações do metrô e rodoviárias, “justamente para buscar a proximidade de um público potencial, que utiliza o transporte público e é representado, ao mesmo tempo, por consumidores de todas as classes sociais”.