por Márcia Alves


  


Vez por outra, os frentistas são obrigados a explicar para os clientes porque o uso de telefone celular é proibido nos postos. Entretanto, por mais argumentos que apresentem, nem todos os clientes saem convencidos sobre os riscos do uso do aparelho. Foi por isso que a BR Distribuidora decidiu elucidar a questão a partir de um estudo encomendado à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os testes comprovaram que a possibilidade de o uso do celular provocar um acidente é remota. Porém, por menor que seja o risco, a prudência recomenda que a proibição seja mantida e respeitada.


Segundo os pesquisadores, para que um telefone celular funcione como fonte de ignição e possa causar um incêndio ou explosão, é necessário que a mistura de vapor de gasolina e ar penetre no aparelho, no momento em que a campainha soar, quando poderá ocorrer a liberação de uma centelha elétrica, caso a bateria esteja mal ajustada.


Atualmente, todavia, os aparelhos mais novos são mais compactos e com menos espaços internos a serem preenchidos pelo gás. Os especialistas alertam que os celulares mais antigos são os mais perigosos porque possuem maior número de pontos de penetração. Da mesma forma, baterias com folga no contato podem produzir centelhas.


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