Por Denise de Almeida
A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à Internet se torne cada vez mais amplo e rápido. Nesse cenário, a computação em nuvem (do inglês cloud computing) já é uma realidade. Com ela, aplicativos, arquivos e quase todo o tipo de dados não precisam mais estar instalados ou armazenados em um computador ou servidor específicos. Esse conteúdo passa a ficar disponível na nuvem, isto é, em algum lugar da Internet, que não o seu computador.
Uma vez conectado ao serviço online, é possível desfrutar de suas ferramentas e salvar todo o trabalho que for feito para acessá-lo depois, de qualquer lugar, inclusive de dispositivos móveis.
No mundo corporativo,breitling replica gestores de empresas de todo o mundo também estão cada vez mais familiarizados com a tecnologia, que oferece vantagens reais no processo de elaboração de planos de negócios, acesso em tempo real aos dados e, sobretudo, redução dos custos. Muitas aplicações em cloud computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o faz em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não é necessário, portanto, pagar por uma licença integral de uso, tal como é feito no modelo tradicional de fornecimento de software, explica Emerson Alecrim, cientista da computação e autor de diversos artigos sobre o tema, falando sobre o Software as a Service (SaaS). Conhecido em português como Software como Serviço, o conceito é onde o usuário só precisa se preocupar com o acesso ao serviço (no caso, uma conexão à internet) ou, se necessário, com a simples instalação de algum recurso mínimo, já que todo o resto fica por conta do fornecedor.
Como nem tudo são flores, manter informações importantes em um ambiente virtual, na considerada nuvem pública, gera muita desconfiança, principalmente no que se refere à segurança, um dos principais motivos que levam uma organização a adotar uma nuvem privada (private cloud), que oferece praticamente os mesmos benefícios. A diferença é que os equipamentos e sistemas utilizados para constituir a nuvem ficam dentro da infraestrutura da própria corporação, revela Emerson. Ou seja, uma nuvem particular, ainda considera a cultura, a política, os objetivos e outros aspectos inerentes às atividades da empresa.
Os custos da nuvem privada poderão ser elevados no início. Mas os benefícios obtidos a médio e longo prazo, como ampla disponibilidade, agilidade de processos e os já mencionados aspectos de segurança compensarão os gastos, assegura.
Esse tipo de armazenamento de informações, segundo ele, está apenas dando os seus primeiros passos. Quem souber aproveitar todo o seu potencial, ficará com a melhor fatia do mercado, encerra.