A Secretaria de Fazenda paulista prorrogou para 1º
de novembro a implantação do SAT-CF em  substituição ao cupom fiscal emitido por
equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF. 
O equipamento,
composto de hardware e software, deverá ser utilizado pelos 900 mil  estabelecimentos de varejo do estado,  inclusive postos de combustíveis,  e, estima-se que  seja  50%
mais barato que os emissores de cupom fiscal atuais.  


Os comerciantes também não precisarão mais instalar
um equipamento por caixa registradora,  
que o SAT  pode ser compartilhado por
vários caixas, impressoras e rede de internet.   Se o  caixa
não estiver conectado à internet, o equipamento armazena todas as operações
para  serem lançadas aos sistemas do
fisco posteriormente, via computador.



O fisco paulista elaborou um cronograma de obrigatoriedade para o uso
do novo sistema e  fixou em cinco anos o
prazo de utilização do ECF.  A partir do
dia 1º de novembro, o uso do  SAT será
obrigatório para as empresa recém-constituídas, para os contribuintes que
tiverem o  ECF há mais de cinco anos e os
postos de combustíveis.  A partir do dia
1º de abril de 2015,  será vez dos
contribuintes com faturamento superior a R$ 100 mil por ano.  E a partir de janeiro  de 2016 e 2017,  o uso será obrigatório para os comerciantes
com faturamento acima de 80 mil  e 60 mil
por ano, respectivamente.  Os
Microempreendedores Individuais (MEIs) estão livres da  exigência
.



Paralelamente, enquanto São Paulo anuncia o fim da
obrigatoriedade do ECF,  outros estados  aderem à ferramenta.  Em nível nacional, atualmente, a maioria dos estados
ainda impõe a  obrigatoriedade desse
equipamento, criado em 1994,  na versão
matricial, e que foi sendo  aperfeiçoado
ao longo do tempo.  



Uma pesquisa realizada
pela Associação Brasileira de Automação Comercial (Afrac)  revela a  falta de padronização das regras, em que cada
federação impõe a tecnologia que melhor  atende
a seus interesses, aos seus cofres e peculiaridades regionais, acaba implicando
em  aumento de custos para os
comerciantes.  “Os setores ligados ao
varejo deveriam se organizar  e solicitar
ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz)  um padrão de exigência, pois  a falta de unanimidade nas regras impacta o
varejo, obrigado a conviver com uma colcha de  retalhos”,  analisa o vice-presidente da Afrac,  Luis Garbelini.