por
Cristiane Collich Sampaio
 



Depois
da Petrobras, que desde o dia 9 de fevereiro é presidida por Maria das Graças
Silva Foster, agora, também a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis passa a ser comandada por uma mulher.



No
dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a engenheira civil Magda Maria de
Regina Chambriard, de 54 anos, foi nomeada diretora-geral da ANP pela
presidente Dilma Rousseff, sendo empossada no dia seguinte. Magda substituiu
Haroldo Lima, que encerrou seu mandato em dezembro passado, deixando o cargo,
interinamente, aos cuidados do diretor Florival Rodrigues de Carvalho.



A
nova diretora geral – funcionária de carreira da Petrobras aposentada – tem
perfil diverso do de seu antecessor. É pós-graduada em Engenharia Química pelo
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
(Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e em Engenharia de
Reservatórios e Avaliação de Formações (1980) e Engenharia de Reservatórios e
Produção (1983), ambas pela Universidade Corporativa da Petrobras.



Ingressou
na ANP em 2002, como assessora de diretoria, com atuação principalmente nas
áreas de Exploração e Produção, campos de maior destaque em toda a sua
trajetória no órgão. Desde novembro de 2008, é uma das quatro diretoras da agência,
tendo assessorado, pela ANP, a comissão interministerial que elaborou as regras
de exploração de petróleo e gás na área do pré-sal.



 



Na
Petrobras...



 



Quanto
à Petrobras – a maior empresa do país –, em fevereiro, seu Conselho de
Administração elegeu Maria das Graças Foster como presidente da holding, em
substituição a José Sergio Gabrielli de Azevedo, referendando indicação da
presidente Dilma Rousseff.



Maria
das Graças trabalha há 31 anos na Petrobras. Técnica de carreira, de 2007 até
sua posse, no dia 13, conduzia a diretoria de Gás e Energia e presidia a
Petrobras Gás S.A (Gaspetro). Formada em Engenharia Química pela Universidade
Federal Fluminense (UFF), é mestra em Engenharia Química e possui pós-graduação
em Engenharia Nuclear e MBA em Economia.



A
chegada da nova presidente gerou mudanças imediatas na Petrobras, notadamente
na composição dos primeiros escalões.