Por Denise de Almeida

Um ano após o governo federal ter desistido de criar um programa de incentivo ao uso do carro elétrico no país, a tecnologia –  que já é realidade em países como Japão, EUA, Inglaterra, França, Portugal e Israel  – continua em debate no país.  Além da iniciativa de algumas montadoras, como a Mitsubishi e a Nissan que vêm promovendo modelos movidos a eletricidade, o apoio começa a surgir com força também na área acadêmica e de financiamento à pesquisa.

A  Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), por exemplo, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, está envolvida em apoio a projetos para o transporte público.  Mas a discussão tem passado longe dos gabinetes de Brasília e também da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos  (Anfavea),  que informa que não há nenhum grupo de trabalho com esse objetivo.

Entre os principais argumentos dos que não querem incentivar o uso do carro elétrico no Brasil é que o país já tem o etanol como alternativa.