Por Denise de Almeida

Diante do cenário já usual do mercado de trabalho, onde a competição e a ansiedade são fatores predominantes,  a maioria das pessoas busca em outras atitudes a amenização dessa sensação, comendo mais, bebendo, fumando ou trabalhando durante longos períodos sem descanso. 

Especificamente para as mulheres, que nos últimos 25 anos passaram a levar uma vida de tensões e responsabilidades compatíveis com as dos homens, os especialistas têm dado mais atenção à análise de fatores de risco às doenças cardiovasculares. 

Segundo o médico cardiologista,  Carlos Alberto Pastore,  a saúde da mulher deve ser separada em duas fases: a pré e a pós-menopausa. 

Antes da menopausa, as mulheres estão menos suscetíveis às doenças cardiovasculares por ainda contarem com a proteção dos hormônios, os estrógenos.   Mas embora estejam naturalmente protegidas, caso se descuidem de fatores de risco, como obesidade, hipertensão e tabagismo, a incidência de doenças cardiovasculares pode aumentar significativamente.  

O período pós-menopausa apresenta um aumento enorme de risco em relação às doenças,  uma vez que, além dos fatores naturais oriundos do envelhecimento, a mulher não conta mais com a proteção natural dos seus hormônios e fica consideravelmente mais sensível e desprotegida, vulnerável às doenças cardiovasculares e outras, como diabetes e depressão.