por Márcia Alves



 


Cerca de dois terços de todos os usuários da Internet já foram vítimas de algum tipo de golpe na Internet. No Brasil, de acordo com estudo da empresa de segurança Symantec, 76% dos internautas já tiveram seus dados roubados ou contas bancárias invadidas por hackers.


Um dos principais problemas, segundo especialistas, é o comportamento dos usuários que clicam em links atrativos, que prometem fotos e notícias sobre celebridades, por exemplo. Mas, na verdade, levam às páginas com códigos maliciosos que podem infectar o computador.


O número de casos de páginas falsas de bancos e sites de comércio eletrônico, tipo de fraude chamada de phishing (pescaria em inglês), aumentou 136% em relação ao ano passado. Por isso, além do anti-vírus atualizado, o usuário deve ter cuidado com os sites que visita; checar com cuidado os anexos que recebe; e desconfiar de mensagens com caracteres embaralhados, tanto em e-mails, quanto no twitter ou em redes sociais.


Conheça as pragas virtuais


Vírus: são programas destinados a alterar o funcionamento de computadores ou telefones celulares. Eles se automultiplicam e têm o poder de destruir programas, apagar arquivos ou causar falhas no sistema.


Cavalo de tróia (trojan, em inglês): não tem capacidade de se automultiplicar, mas pode infectar vários arquivos, abrindo brechas para que criminosos "tomem conta" das informações do computador. Para funcionar, um trojan precisa de uma ação direta do usuário, como abrir anexo ou executar um programa.


Adware: é projetado para apresentar propagandas automáticas no navegador ou em qualquer outro programa. Geralmente o internauta só desconfia desse código malicioso quando percebe que muitas janelas de propaganda abrem-se automaticamente.


Spyware: programa espião que faz uma varredura dos arquivos, monitora as ações do usuário e envia as informações coletadas como senhas e números de cartão de crédito aos criminosos.


Keylogger: Significa registrador do teclado, que infecta o computador e passa a gravar tudo o que é digitado no teclado, com a finalidade de descobrir senhas. Foi por causa dos keyloggers que os sites de bancos começaram a oferecer aos clientes teclados virtuais.