por Cristiane Collich Sampaio


 



Tudo indica que o teor de álcool presente na gasolina permanecerá estável até a próxima entressafra de cana-de-açúcar no Centro-Sul, que tem início no final do ano. Depois de o percentual ter sido reduzido para 20% em janeiro, para suprir a demanda de etanol combustível e pressionar o preço para baixo, no dia 2 de maio, com o aumento da oferta do produto nas usinas, a mistura de 25% de álcool anidro na gasolina voltou a ser obrigatória.


Nos meses em que vigorou o percentual reduzido o mercado pôde contar com oferta adicional da ordem de 100 milhões de litros de etanol, segundo informação divulgada pelo Ministério da Agricultura.


A medida possibilitou queda nos preços de compra das companhias de cerca de 3% no estado de São Paulo, de acordo com cálculos do sindicato paulista da revenda (Sincopetro), com reflexos no preço ao consumidor.

Este ano também há perspectivas de menor flutuação nos preços do etanol. De acordo com informações da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), o setor negocia com o Governo linha de crédito para a formação de estoques reguladores, que deverão minimizar as oscilações excessivas dos preços do produto. O ponto nevrálgico da negociação encontra-se na taxa de juros.