por Denise de Almeida


   


Na ultima década, a preocupação com a beleza e estética dos postos de combustíveis no Brasil foi intensificada não só no aspecto arquitetônico, mas também na apresentação dos funcionários de pista e de lojas de conveniência.


Um dos cartões de visita do posto, os uniformes ganharam destaque em modelos que privilegiam, além da praticidade, também a modernidade e elegância. Tanto que os padrões são determinados pelas próprias distribuidoras, como forma de fortalecer suas marcas com um toque personalizado.


Seja abusando da cor vermelho Ferrari, como a Shell, seja criando concurso para a criação de seus modelos, como a AleSat, “as distribuidoras procuram desenvolver uniformes com características mais atraentes, tanto para quem vê como para quem veste”, afirma Luciano Pereira, diretor-presidente da Semáphoro, confecção mineira que há oito anos vem se especializando em atender o mercado de postos de combustíveis. “As logomarcas também estão menores, o que faz do uniforme uma roupa de trabalho e não um cartaz publicitário” diz.


Mas, ainda que o padrão seja determinado pelas distribuidoras, levando-se em consideração a diferenciação para homens e mulheres e a região climática onde o posto está instalado, os modelos são incontáveis. Camisas, bermudas, saias, aventais, camiseta pólo, calças sociais e esportivas e toda uma gama de produtos que nem de longe lembram os macacões largos e desprovidos de qualquer estética de antigamente.


Segundo Pereira, os modelos atuais, além de beleza, contemplam praticidade. Mas, sobretudo, o que se busca hoje em um uniforme é o bem-estar de quem usa. “Os tecidos, em composições de poliéster e algodão, estão mais leves e permitem maior respirabilidade. Com isso, eles também estão mais confortáveis”, ressalta.


Para os revendedores com bandeira própria ou que têm maior flexibilidade com a sua bandeira, e que querem uniformes exclusivos para a sua rede, Pereira recomenda: “Ao conceber o vestuário para os seus funcionários, o empresário deve buscar, junto à indústria de confecção, tecidos profissionais, leves e duráveis, inclusive, para facilitar reposições futuras”. Até porque, segundo ele, mesmo seguindo as tendências da moda, uma vez escolhido o padrão, a idéia é mantê-lo. “É fixar a imagem e a marca", afirma. “E, por mais que as coisas evoluam, uniforme é uniforme. As empresas querem comprar hoje e repor, daqui a cinco anos, com as mesmas características de qualidade, conforto, cores e etc.”, completa.