Por Denise de Almeida


 


O mercado da distribuição de combustíveis no país continua em ebulição. Em pouco mais de um ano, Petrobras, Braskem e Ultra compraram a Ipiranga; a Cosan, maior produtora de açúcar e álcool do país, comprou a Esso; e, agora, mais uma vez, o Grupo Ultra abocanha mais uma fatia da distribuição comprando os ativos da Texaco, por R$ 1,16 bilhão.


Com 7,8% das vendas do setor, a Texaco alçou o Ultra à segunda posição no ranking das maiores distribuidoras do país, atrás apenas da Petrobras, que é líder de mercado, com 39%. Com a compra da Ipiranga, o Ultra estreou no setor de combustíveis já na terceira posição, com 12,5% do mercado, referente à rede de postos no Sul e Sudeste.


"A combinação com a Texaco criará um negócio de distribuição de combustíveis nacional, com uma rede de mais de 5 mil postos e participação de mercado de 23%, possibilitando melhor posicionamento da empresa para o crescimento e mais competitividade através da maior escala de operações", afirmou o Grupo Ultra em nota ao mercado.


"Em adição, a aquisição da Texaco proporcionará a expansão geográfica da empresa, permitindo-lhe atingir regiões que apresentam crescimento de consumo acima da média nacional e trazendo novas oportunidades comerciais decorrentes desta cobertura nacional", continua.


A previsão é que o licenciamento, já considerado no valor da aquisição, da família de marcas Texaco seja por três anos nas regiões Sul e Sudeste e cinco anos nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte.