Doar é um gesto de amor. Em alguns casos, doar significa melhorar a qualidade de vida de pessoas, quando nos desfazemos de móveis usados ou sapatos ou roupas. Mas há situações em que doar significa “dar vida” para alguém, cuja esperança já não existia mais. É o caso da doação de sangue.


Infelizmente no Brasil a prática da doação ainda é pouca exercida. Não há informações sobre o assunto, e, por isso, não se alcança o público.


Mas os hospitais estão repletos de pacientes à espera de cirurgia, que muitas vezes é adiada por falta de bolsas de sangue.


 De acordo com o médico hemo–terapêuta do Hospital do Servidor Público de São Paulo, Alexandre Szulman, nos últimos 10 anos, cresceu apenas 10% o número de doadores de sangue. “As campanhas feitas em jornais, rádios, tvs, são insuficientes. O público que se conscientiza ainda é pequeno para repor os volumes de que os bancos de sangue precisam para atender à demanda”.


A Organização Mundial de Saúde preconiza que de 2% a 5% da população de um país seja doadora. No Brasil, segundo o médico do Servidor Público, esse número não chega a 3%.


As pessoas que se tornam doadoras de sangue têm à disposição uma série de exames sorológicos, realizados toda vez que ocorre a coleta. Esses exames detectam Hepatite B e C, doença de Chagas, Sífilis, HIV e HTLV. Os resultados saem em poucos dias e o doador acaba tendo um acompanhamento gratuito de sua saúde.


“É fundamental lembrar que o sangue não é um produto fabricado, depende apenas da boa vontade de um doador”, salienta o Dr. Szulman.


 


 Quem pode doar sangue?  Homens e mulheres que tenham qualquer um dos tipos sanguíneos;


 Qual a periodicidade de doação? Homens podem doar 4 vezes no ano e mulheres 3 vezes no ano;


 Qual o espaço entre as doações? Homens 60 dias, mulheres 90 dias;


 Qual peso mínimo exigido? 50kg;


 Qual a idade para doação? De 18 e 65 anos.